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Bem, não tenho muito jeito de me expressar a não ser nesse pedaço de papel em que tento jogar todas as minhas mágoas e segredos. Em uma época, como a da Idade Média, mulher e filha do Rei da Germânia tinha que seguir todas as regras e comportamentos que mandavam. Caso contrário, era espancada e reconhecida como pecadora. Minha vida era muito limitada e eu não gostava nada disso.

Hoje, faz exatamente dois dias que meu pai me concedeu a um vassalo, Henrique. Ele era um homem rico e o melhor cavaleiro do exército de meu pai e também parente de seu aliado, Marcos, Rei da Córdoba. Apesar de ser um nobre,corajoso, forte, cavalheiro, bonito e ter todas as características para ser um homem decente, eu não o amava. Meu pai lhe deu minha mão em casamento como se eu fosse o objeto, como forma de agradecimento e recompensa a seu trabalho nas guerras e a sua lealdade, mas também para fortalecer a aliança com o rei Marcos

Meu coração, no entanto, pertencia a Carlos, um jovem cavaleiro que começava seu trabalho como vassalo e no qual meu pai tinha muita confiança de que se tornaria um ótimo cavaleiro. Apesar do meu casamento arranjado, não consigo tirá-lo da minha mente.Cada sonho, cada olhar e cada encontro escondido me causam mais angústia de lembrar que agora pertenço a outro. Que infelicidade! Não vejo a hora de encontrá-lo para fugirmos juntos para um floresta bem longe daqui. Tenho que tomar cuidado, pois um guarda nos viu juntos e meu pai e quase todo o reino estão começando a desconfiar. E, se descobrirem, Carlos pode ser expulso de sua cidade e até aprisionado. Enquanto isso eu vou ser punida pelo meu pai. Não demora muito para a nossa aventura começar.Só preciso esperar um pouco para acabar a agitação do casamento e acabar com esse desconfiança.

Espero que essa situação se resolva o mais depressa possível e que eu possa desfrutar com meu amado momento de muita felicidade.

Diante de tantos problemas, nunca vou desistir dele porque meu amor por Carlos é maior do que tudo na minha vida.

Despeço-me de vocês pedindo que rezem por minha felicidade.

Marina Henriques Prado
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Preparados para a estreia?

A seleção brasileira realizou ontem à noite um treino fechado que, provavelmente, foi o último coletivo antes da estreia contra a Coreia do Norte nesta terça feira, 15/06/2010, às 15:30, horário de Brasília, no estádio Ellis Park, em Joanesburgo. O técnico Dunga surpreendeu a todos com a decisão. Nem mesmo os jogadores estavam sabendo do planejamento do treinador brasileiro. Maicon, que foi juntamente com Ramires escolhido para prestar entrevista coletiva, disse para a imprensa que ficou sabendo ontem pela manhã do treinamento fechado.

Maicon, lateral da Seleção

“De repente ontem à noite ele pensou em fazer algo diferente. Mas isso é assim mesmo. Hoje é fechado, amanhã é aberto (...)”

Hoje, a seleção ainda vai fazer um pequeno treino de reconhecimento do gramado, mas, nesse tipo de treinamento, é quase impossível visualizar as ideias de Dunga para o jogo. Então esse treino fechado deixa um pergunta na cabeça de cada torcedor brasileiro. Será que o Brasil está realmente preparado para a estreia?

Lucas Diniz
Categorias: Copa do Mundo 2010, Futebol | 0 comentários | Postado por 1ª Série B edit post

As estrelas do Mundial 2010

Com o início dos jogos mundiais da FIFA, todos os torcedores aguardam os jogos de suas seleções esperando ver um grande show de suas estrelas que brilham em gramados de todo o mundo. Destacam-se nas principais seleções:


Cristiano Ronaldo - Portugal

Lionel Messi - Argentina
Fernando Torres - Espanha
Robben - Holanda
Drogba - Costa do Marfim
Kaká - Brasil













Vamos aguardar o brilho desta constelação de craques!

Henrique Paiva
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A reforma do gigante

Em conta do mundial da FIFA (a Copa do Mundo) que será sediada no Brasil, em 2014, Cruzeiro e Atlético-MG, os dois maiores times de Minas, ficarão “prejudicados”. Tudo isso porque o Estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como Mineirão, será reformado e ficará fechado até 2013. Como o outro principal estádio de Belo Horizonte, o Independência, está em reformas esperadamente até 2011, os times farão os jogos na arena do jacaré, em Sete Lagoas.

O Mineirão, principal estádio de futebol de Minas, ficará fechado para reformas até 2013, por conta da copa do mundo de 2014 no Brasil. Os times que têm seus jogos no gigante da Pampulha (Mineirão) terão seus jogos realizados em Sete Lagoas, devido à reforma do Idenpendência.

Times como Atlético e Cruzeiro, que contam com uma presente torcida para apóiá-los, serão “prejudicados” com jogos longe e sem grande parte da torcida.

A expectativa será que o Mineirão fique pronto até 2014, dentro dos padrões internacionais estabelecidos pela FIFA e pela CBF.

Como despedida, o estádio teve ontem um feirão da Ricardo Eletro e FIAT e no dia 19 haverá um grande show do skank com ingressos a 1 kg de alimento de alimentos não-perecíveis no gramado do Gigante.

Mineirão antes da reforma:













Projeto para 2013:













Bruno Augusto
Categorias: Copa do Mundo 2014, Futebol | 1 Comment | Postado por 1ª Série B edit post

Mito de pandora

Sobre o mito de Pandora, vocês poderão ver a peça teatral, ou melhor, mais especificamente um roteiro de uma peça, representando um dos mitos da mitologia grega, Pandora, que conta a história de uma mulher que acabou abrindo uma caixa que contém todos os males do mundo.
Aspectos Gerais
Tema: Mito de Pandora, a primeira mulher do mundo.
Linguagem: Predominantemente culta.

Personagens:
Zeus – Rei dos deuses
Pandora – Primeira mulher do mundo
Hefesto – Deus da Tecnologia, Fogo e Ferreiro
Atena – Deusa da sabedoria
Afrodite – Deusa da Beleza
Hades – Deus do Submundo
Prometeu – Titã, irmão de Epimeteu
Epimeteu – Marido e encarregado de Pandora

Ato l : Nascimento de Pandora
Cenário: Montanha do Olimpo onde se reúnem todos os deuses.
(Zeus está reunido com todos os outros deuses discutindo sobre a filha de Hefesto e Atena, a primeira mulher do mundo, nomeada Pandora).

Zeus: (sentando-se): Então, Hefesto e Atena, agora que criamos a primeira mulher, deveríamos dar-lhe algumas qualidades não acha?

Hefesto: (respondendo com muita alegria): Claro, além de ser minha preciosa filha, ela é, de certa forma, muito importante.
(Logo então os deuses começaram a dar características preciosas a bela garota)

Atena: Eu darei à garota a sabedoria...

Afrodite: Eu a darei a beleza...

Hades: Eu a darei a curiosidade...

(E todos os deuses continuaram dando suas graças à jovem Pandora, porém Hermes havia dado à bela jovem apenas traição e mentira. Contudo, no final, Pandora foi condenada a viver no mundo dos mortais como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu de roubar o segredo do fogo, mesmo sendo feita à semelhança dos deuses).

Ato ll: A caixa de Pandora
Cenário: Cidade de Atenas
(Após Pandora ter sido enviada para o mundo dos mortais, ela foi enviada a Epimeteu, que seria a pessoa encarregada de cuidar de Pandora, já que não ficaria no Olimpo).

Prometeu: (Falando bravamente com seu irmão): Ouça, irmão! Não deverás aceitar nada que os deuses lhe enviarem, presentes, e nada do gênero!

Epimeteu: (Acenando com a cabeça e falando calmamente): Não se preocupe, irmão, não farei nada que lhe desaponte.

Prometeu: (Ainda raivoso fala com seu irmão): Muito bem então! Cuide-se, estou indo embora.
(Prometeu sai de cena ainda nervoso e preocupado e logo após sua saída, Pandora vem ao encontro de Epimeteu)

Pandora: (Calma e meiga pergunta a Epimeteu): Por acaso o senhor seria Epimeteu, quem foi ordenado para se encarregar de mim?

Epimeteu: (Impressionado e um pouco chocado responde): S-Sim...
(Após a conversa entre Epimeteu e Pandora, Epimeteu, impressionado com a beleza da garota, acabou esquecendo os avisos de seu irmão e a tomou como esposa).

(Dias depois na casa de Epimeteu)

Epimeteu: (Preocupado): Querida Pandora, terei de sair por um momento e é muito bom que você esteja aqui, pois gostaria que você cuidasse de uma coisa importante que tenho aqui.

(Epimeteu mostra uma caixa a Pandora)

Epimeteu: (Começa falando normalmente e depois fica nervoso): Esta caixa, Pandora, não é um caixa qualquer, ela foi uma vez dada a mim pelos deuses, ela é muito importante para mim, mas a uma regra que você jamais deverá quebrar que é de nunca abrir a caixa.

Pandora: (Um pouco assustada): Como desejar, querido.

Epimeteu: (Um pouco relaxado): Muito bem,então estou de saída.

(Epimeteu sai de cena e Pandora muito curiosa fica olhando a para a caixa e pensando. Mas como Hermes havia posto traição no seu coração; a curiosidade garantida por Hades acabou abrindo levemente a caixa e logo depois  fechando, pois neste mínimo tempo ela já havia visto o que havia dentro, porém já era tarde demais e os males começaram a cair sobre as pessoas).

Epimeteu: (Ofegante, pois voltou correndo ao ver o que havia acontecido e muito enfurecido): Porque você se atreveu a abrir a caixa! Eu lhe avisei sobre isso, porque não confiastes em mim?
(Pandora, sem saber o que dizer, ficou calada e Zeus ao saber a notícia foi pessoalmente buscar a caixa e depois voltou ao Olimpo).


Ato lll: A chama do Olimpo
Cenário: Novamente na montanha do Olimpo.

Zeus: (Enfurecido): A partir de hoje, como a caixa que contém todos os males acabou sendo aberta, que como houve de ser aberta por Pandora, receberá o seu nome, então a Caixa de Pandora ficará aqui no Olimpo selada para sempre dentro da chama do Olimpo assim ninguém nunca mais poderá ao menos tocá-la.

(Então, após a declaração feita por Zeus, a Caixa de Pandora nunca seria aberta de novo, mas o que muitos não sabiam é que a existia uma maneira de adquiri-la, mas necessitaria que a mesma pessoa que abriu a caixa se sacrificar para absorver a chama e ter acesso a tal poder).


Victor Filgueiras Lacerda
Categorias: Mito, Portugues, Relato | 0 comentários | Postado por 1ª Série B edit post
Meu nome é Sarah, tenho 21 anos. Eu me casei com o meu senhor aos 15 anos, tenho 3 filhos, uma menina e dois homens. Onde morro, tudo anda bem devagar, minha rotina se resume em cuidar dos meus filhos, marido e casa. Vou à missa todo domingo, pois meus senhor me obriga, diz ele que nós, mulheres, nascemos pecadoras, e que para recebermos o perdão precisamos fazer o que os maridos e homens da sociedade mandam e rezar.

Quando eu era menos e ainda morava na casa de meus pais, vivia ouvindo meu pai falando que tudo que acontecia de errado comigo e minhas irmãs era culpa de minha mãe que não nos tinha educado direito, dizia ele também que, para nos salvar do pecado e do inferno, teria que nos casar com homens direitos e responsáveis.

Eu, minhas irmãs e amigas, ficávamos na floresta conversando e dançando escondidas, claro, porque se nos descobrissem iríamos para a fogueira, por crime de bruxaria.
Hoje, já casada, perdi as contas de quantas vezes fui castigada por conta de erros que eu nem sabia que poderia cometer, como quando fui castigada por dar a luz a uma menina, que para meu pai e meu senhor, era um erro, por eu estar continuando o legado de um pecado que era destinado a mulher no seu nascimento.

Tenho medo por minha filha que mal acaba de nascer, e já é tão castigada pelos pensamentos e crenças dos homens desta sociedade, ela não terá direito a nada, como eu não tive. Não terá direito ao estudo, à proteção e muito menos à escolha, terá que viver por conta do seu marido, filhos e casa, e se o seu marido não considerar algo correto, ela será castigada. Submissa a todos os homens, minha avó, minha mãe, eu, minha filha e minhas netas não temos onde nos esconder e nos proteger.

Morrerei e serei enterrada como ninguém e mal terá gente chorando em meu enterro. Para falar a verdade, nem acredito que irei para o céu, não creio que rezar a minha vida toda, cuidar dos meus filhos e marido, irá me dar a salvação e absolvição dos meus pecados.

Aylla Araújo Ramos Gonçalves
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Peça Sísifo

Prólogo
Uma história de um rapaz que trabalhava muito, mais não recebia o quanto merecia. Ele insistia com seu chefe, mas o chefe não lhe dava aumento salarial. Para ele era muito injusto, porque ele era o que mais trabalhava em sua empresa e os outros recebiam mais do que ele.

Personagens
Sísifo - engenheiro, personagem principal.
Patrícia - engenheira invejosa.
Ronaldo - chefe da Patrícia, da Sísifo e da Lara.
Lara - secretária da Patrícia.
Robert e Walter - empresários.

Cenário
Escritório

1°Ato

Sísifo
Hoje eu vou fechar mais um negócio.Os empresários virão aqui para eu mostrar o meu novo projeto.

Ronaldo
Que bom,Sísifo,você está se saindo um ótimo engenheiro e tem pouco tempo que você está aqui.


Sísifo
Eu procuro melhorar a cada dia e aprender com os meus erros e acho que é isso que me faz um bom engenheiro.

Patrícia, convencida
É,Sísifo,você está se saindo um bom engenheiro, só não fique se achando por causa disso. Quando cheguei aqui, era igual a você e, se é aumento que você quer, pode desistir por um longo tempo, só daqui a um ano ou dois.

Ronaldo nervoso
Vocês dois parem de brigar e voltem a trabalhar.

Sísifo
Eu nem falei de aumento ainda.

Patrícia
Vai dizer que não pensou!

Sísifo
É, eu pensei sim, só que isso não é da sua conta, Patrícia.

Patrícia
Eu vou embora para o meu escritório, seu grosso.

Ronaldo
Isso, vamos deixar Sísifo terminar de ensaiar sua apresentação aos empresários.

Patrícia murmurando
Seu convencido.

Cenário:Escritório da Patrícia

Patrícia
Eu tenho que achar um jeito de derrubar o Sísifo, ele está achando que está carregando a empresa nas costas, que é só ele que trabalha bem.

Lara
Patrícia, o que você está tramando desta vez?

Patrícia
Estou tentando derrubar Sísifo. Ajude-me!

Lara
Estou aqui para isso e já tenho uma ideia.Vamos atrapalhar a apresentação dele. Assim, com certeza, ele não vai conseguir fechar o negócio.

Ronaldo entrou na hora
Eu estava passando por aqui e resolvi entrar aqui.Você está com uma cara muito ruim, aliás, as duas. Eu espero que não estejam tramando nada.

Anoiteceu

Cenário: Restaurante "chic"

Sísifo
Lara e Patrícia, o que vocês estão fazendo aqui?

Patrícia
Viemos jantar, Sísifo, não podemos?

Os empresários chegam.

Robert
Olá, Sísifo, boa noite.

Walter
Boa noite, Sísifo.

Sísifo ansioso
Uma ótima noite, espero que vocês gostem da apresentação

Patrícia
Boa noite, senhores, eu sou a secretária de Sísifo e vou participar da apresentação

Sísifo
Então vocês gostaram?

Patrícia
Sísifo, está tudo errado,como você pode fazer isso?!

Robert
Sísifo, sua secretária tem razão, está tudo errado,acho que não vamos fechar o negócio

2° Ato

Cenário:Escritório 

Sísifo
Como você pôde ter feito isso, Patrícia?

Patrícia
É para você aprender

Sísifo nervoso
Só eu trabalho nesta empresa, só eu fecho negócio e você fica me atrapalhando! Assim não dá para trabalhar.Quer saber, eu vou falar com o Ronaldo agora, pois só eu trabalho aqui, eu carrego essa empresa nas costas,carrego você e nem recebo bem.

Ronaldo
O que está acontecendo aqui? Todos estão ouvindo a gritaria. E você,Sísifo, fechou o negócio ontem?

Sísifo
É disso que eu quero falar ,não fechei por causa da Patrícia.

Patrícia silêncio

Sísifo
Ela me atrapalhou a apresentação inteira e convenceu os empresários a não fecharem o negócio. Eu carrego esta empresa nas costas e ultimamente tenho que aguentar a Patrícia. Por isso eu estou pedindo um aumento.

Ronaldo
Sinto muito, mas não posso te dar aumento se você não foi capaz de fechar o negócio ontem,eu estava prestes a te dar um aumento, mas agora não tem mais jeito
Gustavo Lucas
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O Cara

Bem, eu era chamado de "o cara" por todos simplesmente porque eu sabia fazer de tudo. Eu era um estudioso, conhecia as religiões e uma série de outras coisas, mas o que eu fazia melhor era arquitetura. Ninguém sabia construir igrejas melhor que eu.

Certa vez, fui dar uma olhada em uma igreja velha construída há muitos anos (por sinal o arquiteto antigo era péssimo). A situação daquela igreja era horrível, estava toda despedaçada, porém, como sou ‘’o cara’’, consegui renovar a igreja e ela ficou parecendo que era nova.

Todos ficaram admirados com minha habilidade. Fiquei famoso em todos os reinos e fui chamado para construir castelo, igrejas, casas, etc.

Enriqueci em menos de três anos e fiquei quase tão rico quanto os burgueses da época. Assim cresceu uma grande inveja sobre mim e sobre meu desempenho. Fui chamado mais uma vez para uma obra, mas desta vez era um rei quem havia me chamado, meu trabalho tinha que ser impecável.

Burgueses invejosos tramaram contra mim, reuniram-se e fizeram um plano: queriam destruir-me quatro destes se disfarçaram entre os da obra quando a começamos.

Trabalhamos muito, notei algumas falhas no decorrer da construção, então chamei a atenção e pedi que refizessem(pensei que estavam  cansados).
Quando fui fazer a revisão final, notei que havia muitos erros, então perguntei quem havia feito aquilo e  ninguém soube me responder, então, pedi que refizessem aquela área (onde ficava o trono do rei).

Quando terminado, notei que havia outra falha, repeti a mesma pergunta, ninguém soube responder-me. Fiquei intrigado em relação àquelas falhas, pois eu revisava as obras e não havia falhas. Então pensei: "Tem alguém me sabotando". Chamei o rei e pedi para que  vigiasse comigo à noite a obra. No dia esperamos,esperamos e esperamos. O rei disse:"Isso por acaso é alguma brincadeira?". Respondi:"não senhor". No mesmo instante, apareceram quatro sujeitos e começaram a sabotar a obra, quebravam paredes, sujavam o teto pintado.

O rei não acreditou no que viu, quis cortar a cabeça de todos e por fim eu disse: "Rei que tal se nós..."
Todos foram chamados para a inauguração do castelo, o rei perguntou se eu estava brincando, pois havia muitas falhas principalmente no local onde ficaria o trono do rei. Logo em seguida, eu disse: "Arrume você mesmo". Todos disseram "ooooooooooo" e em seguida fui algemado, olhei bem para os sabotadores e eles disseram: "Matem-no,matem-no..."

Olhei para o rei, ele olhou para mim e ordenou: "Guardas prendam estes homens e matem-nos." Todos olharam com espanto e ficaram sem estender o que ocorreu, porque eu havia sido solto. Perguntaram porque aqueles homens foram presos e mortos. A partir deste dia, as pessoas olhavam em minha direção e imediatamente me reconheciam e dizia aí vem "o cara".


Gabriel Carlos R. de Oliveira
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Medusa

Personagens

Medusa: uma belíssima donzela orgulhosa de sua beleza, que se transformou em um ser repugnante ao trair a confiança de Atena.

Atena: Deusa grega da sabedoria, do ofício, da inteligência e da guerra justa.

Poseidon: Deus supremo do mar, com um jeito sedutor.

Cenário

Santuário, objetos sagrados por todas as partes, relíquias, à direita, porta principal de entrada, à esquerda da porta principal, um tapete antiquado.


___________________________________

No santuário de Atena, medusa e Poseidon estão se relacionando quando Atena inesperadamente chega e flagra toda cena.


ATENA
Dá um passo à frente, expressa raiva
Medusa como ousa cometer atitude como esta em meu sagrado templo?

MEDUSA
Expressando agonia
Atena, ouça-me, não me julgue.

POSEIDON
Por favor, perdoe-nos, não era intenção deixá-la furiosa.

ATENA
Olhando para os dois seriamente
O que fizeste nesse momento é imperdoável, traíste a minha confiança.

MEDUSA
Perdoe-me, não me contive pelo Poseidon.

ATENA
Com o tom de voz elevado
Por que viestes ao meu santuário?

POSEIDON
De cabeça baixa
Desculpe-nos, achamos que a beleza de seu santuário contemplaria o momento inesquecível que pensávamos em ter.

ATENA
Aos gritos
Medusa, alguém além dos dois soubestes que viriam ao meu santuário cometer o que se pode chamar de pecado? Não minta para mim.

MEDUSA
Chorando
Sim, não mentirei, pois uma hora a verdade será dita. Além de Poseidon e eu, minhas irmãs sabiam de tudo.

ATENAS
Bate o pé fortemente no chão e gritando fala:
O que fizeste nesse momento é imperdoável. Como castigo, transformarei você e suas irmãs em seres repugnantes. Quanto a  você Medusa, será a mais feia e petrificadora das três.

MEDUSA
Começa a se balançar, descontroladamente como se estivesse se transformando, escandalosamente fala:
Não, a mais feia e petrificadora não, sou linda, todos se apaixonam por mim, se ficar feia, não serei amada por ninguém.

ATENA
Vai embora.

MEDUSA
Chorando no chão, sentindo as mudanças em seu corpo, grita dolorosamente e fica sozinha no santuário.

Aline de Paula
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A cada dia que passa, o mundo literário tem influenciado o público jovem. Romances, fantasia, auto-ajuda, enfim, são inúmeros os gêneros, tamanhos, autores etc., especializados em agradar ao público jovem. Crepúsculo, Harry Potter e muitos outros fazem a cabeça de milhões de adolescentes que encontram na leitura uma forma de entretenimento, diversão e até um refúgio pra os problemas.

Para quem quer “viajar” também, neste mundo, aqui vai o Top Ten de livros da última década, na opinião popular. Diversidade não falta. DIVIRTAM – SE!




1 - Harry Potter e as Relíquias da Morte, de J. K. Rowling.




2 - Te amarei para sempre, de Audrey Niffenegger.




3 - O caçador de pipas, de Khaled Hosseini.




4 - Crepúsculo, de Stephanie Meyer.




5 - Harry Potter e o enigma do príncipe, de J. K. Rowling.




6 - A cidade do sol, de Khaled Hosseini.




7 - Harry Potter e o cálice de fogo, de J. K. Rowling.



8 - Harry Potter e a ordem da Fênix, de J. K. Rowling.




9 - Água para elefantes, de Sara Gruen.




10 - A vida secreta das abelhas, de Sue Monk Kidd.

Espero que gostem. Quem quiser conhecer os 100 melhores, aí vai o link do site:  http://www.goodreads.com/list/show/5.Best_Books_of_the_Decade_2000_s

Ana Paula
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Camile

Você, que hoje corre os olhos por meus farrapos, jamais imaginaria que fui a mais radiante das damas da Bretanha. Trajes ricos não me faltavam, joias aos montes me foram compradas, criados me serviam banquetes e meus olhos sorriam com os luxos da nobreza. Agora definho com trapos velhos e rasgados, nem me recordo do gosto do vinho. Contudo, nem de longe sou tão feliz quanto na época em que morava em um imenso castelo. Contar-lhes-ei minha história para que entendam como tal mudança me foi imposta.

Quando ainda criança, meu reino travou uma batalha contra a Gavóia, pela posse das terras ao norte. Meu pai, o Duque Höel, tudo fez para que nossos soldados voltassem com vida, mas o exército inimigo os emboscou. Fez-se necessário pedir ajuda ao melhor cavalheiro da região. Este não queria terras, dinheiro ou joias, cobrou-nos minha posse, quando madura. Meu pai, sem opções, com muito pesar cedeu ao pedido do Conde Roel. Ora, nosso mais recente vassalo nos permitiu ganhar a guerra, mas menos lágrimas teriam sido derramadas se tivéssemos perdido.

Anos se passaram e a prometida data se aproximava. Eu sabia de meu compromisso e fui instruída para ser entregue ao meu futuro senhor. Contudo, ó Deus, por que motivo cruzaste o meu caminho com o dele? Apaixonei-me por Orri, vassalo de meu pai, e ele por mim. Nossa paixão era mais fulminante que a de Doette e Doon, o casal que ilustra inúmeras trovas de amor. Quando separados, mal respirávamos tamanho tormento a ausência um do outro, mas, quando juntos, nada se igualava a nossa amizade. Não me permitia me entregar a ele, pois pertencia ao Conde Roel. Mas, um dia, voltando de um passeio pelo pomar, nossos beijos tanto ardiam que fomos tentados pela serpente, e minha pureza se esvaiu. Meu pai, ao descobrir, ordenou que o queimassem por ter me destinado a tamanha vergonha.

Ora, no dia marcado para a execução do meu amigo, o destino, que já tanto havia testado nosso amor, mostrou que nos queria unidos. Não conseguiam acender a fogueira. Gotas, que considero lágrimas divinas em comoção com a minha tristeza, despencavam e impediam o fogo de se alastrar.

Meu pai considerou tal fato nosso perdão, e não querendo tentar Deus, aconselhou que nos escondêssemos do Conde Roel e negar-lhe-ia a minha posse. Fugimos para a floresta de Morois e nos abrigamos no eremitério do irmão Ogrin, que depois de ouvir nossos relatos, nos recebeu confiante de nossa graça divina.

O último rumor que chegou a nossos ouvidos é que Tristão, um vassalo do Rei Marcos, ajudou meu pai e meu irmão a derrotar o exército de Roel e saldar a dívida da Bretanha. Temo que seja apenas um boato e pretendo ir disfarçada à minha terra. Sinto saudades de minha família, dos luxos que tive outrora e de meu reino, mas, se para viver ao lado de Orri tiver que me privar de tais regalias, eu o farei sem relutar, pois a ferida causada pela flechada que atingiu meu coração, só encontra sua cura quando está ao lado do meu amigo.

Gabriela Delamare Nascimento Ruas
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Neste relato, contarei para vocês como foram as tragédias que ocorreram comigo.

Quando minha terra foi invadida por inimigos, meu povo guerreou com a braveza e a lealdade que cavaleiros possuem, mas, infelizmente, perderam a guerra. Fui capturada pelos inimigos que me falaram que eu iria casar com um rei de terras longínquas e belas, ele se chamava Frederic. Não queria me casar com rei algum, mas eu não tinha escolha, pois nessas terras a mulher não tinha direitos e era tratada como um objeto.

Viajamos dias a cavalo. Ao chegarmos, vi um castelo de tamanho descomunal onde fui recebida com grandiosa festa por pessoas que nem conhecia. As portas do castelo se abriram, eu entrei e vi o tal rei, ele era muito bonito e tinha roupas maravilhosas também. O rei disse com uma voz suave:

-Bem-vinda à terra de Cradfield, minha rainha.

-Rainha?- eu disse.

Então ele disse que nós iríamos nos casar depois de sete dias e sete noites. Fiquei encantada com tudo aquilo e queria me casar com ele. Fui levada para meus aposentos.

No dia do casamento, as empregadas me arrumaram com um vestido branco de seda e com pedras preciosas e brilhantes. Quando estava pronta, chegou uma notícia horrorosa. O rei estava com a peste maldita e não podia se casar, ele estava doente e quase morrendo.

Quando cheguei a seu quarto, Frederic estava deitado em sua cama dormindo. O curandeiro chegou, preparou um remédio e tentou acordar o rei, mas ele não acordava. O curandeiro disse:

-O rei está morto.

Quando a notícia se espalhou pelo reino, todos ficaram muito tristes e começou um boato que me acusava de assassina do rei e que eu era uma bruxa que o enfeitiçou com a peste maldita. Tive que fugir para o bosque, mas um camponês me delatou e eu fui aprisionada até meu julgamento final. Eu expliquei que era inocente, mas o padre disse que eu era uma bruxa que enfeitiçou ao rei, que fiz como Eva que ofereceu o fruto proibido a Adão, e que com isso matei o rei.

Fui condenada a fogueira. E essas são minhas últimas palavras, pois agora estou a caminho da fogueira.

Paulo Henrique
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10 filmes essenciais para o cinema


Rubens Alves de Lima
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Meu nome é Isabella, nasci em uma cidade no interior da França. Minha mãe Joana, e meu pai José me entregaram a uma senhora quando pequena para que ela me criasse, eles eram pobres e não tinham condições de sustentar a todos na família. Essa senhora chamava-se Odete, uma mulher muito sábia e misteriosa, que me educou e me ensinou todo o seu conhecimento, Odete era uma feiticeira.

Aos 17 anos, eu já dominava todos os conhecimentos místicos que a Odete me ensinou, entretanto, ser feiticeira era muito arriscado, a todo o momento corria o risco de ser encontrada e julgada por essa prática. Certo dia, um cavalheiro me procurou pedindo ajuda para o preparo de uma poção. Encantei-me pela beleza do desconhecido, ele aparentava ser uma boa pessoa, mas ele pediu que eu preparasse uma poção capaz de matar uma pessoa. Fiz o que ele me pediu, preparei a poção cuidadosamente e esperei que ele viesse bucá-la. Não parava de pensar no belo cavalheiro, precisava saber seu nome e principalmente porque ele queria matar alguém; será que ele tinha inimigos? Apesar de tantas dúvidas, de uma coisa eu tinha certeza: eu estava completamente apaixonada por ele. Mas, será que ele também me amava? De repente, a dúvida me dominou, por outro lado, eu iria ter certeza quando ele viesse buscar a poção, decidi ficar atenta a todos os movimetos dele e descobrir se ele me amava ou não.

Quando ele chegou, meu coração disparou, não consegui disfarçar e acho que ele percebeu o quanto eu estava nervosa e, para minha felicidade, ele pareceu gostar de mim também. Tive a certeza de que João me amava. Desde então vivemos muitos anos juntos, erámos muito apaixonados e vivíamos viajando por toda a França. Até que resolvemos morar em uma vila chamada Forks, um lugar tranquilo e acolhedor, eu continuei vendendo minhas poções e João trabalhava para o rei. Depois de um tempo, nosso amor foi acabando, percebi que João não me amava mais, a raiva me inundou. Por que ele deixou de me amar? Ele tem outra? Fui tomada pela dúvida, eu tinha que descobrir a verdade.

Eu nem precisei descobrir, João confessou que tinha se apaixonado pela filha do rei e que iria se casar com ela, ele me abandonou e foi viver com a outra. Fiquei incorformada, eu não podia deixá-lo partir dessa maneira. Apesar de amá-lo muito, eu não podia esquecer do que ele me causou, decidi me vingar dos dois, acabar com a felicidade deles já que acabaram com a minha. Preparei uma poção e a coloquei numa cesta de doces que iria ser oferecida aos recém casados na festa Real, depois me disfarcei e fui até o palácio. Ao vê-los felizes e apaixonados, não me segurei, as lágrimas transbordavam, a raiva me tomou ainda mais. Esperei minha vez de entregar meu presente aos noivos, e, quando fui chamada, entreguei e desejei que eles se amassem até que a morte os separassem. Eles, ao verem doces tão apetitosos, logo comeram, então fugi antes que eles descobrissem e me prendessem nas celas. Dias depoi,s recebi a notícia de que eles tinham morrido.

Desse dia em diante, vivo de cidade em cidade oferecendo minhas poções e amaldoçoando os apaixonados, desejando que sejam infelizes assim como eu. Condenada pelo resto da vida a ser infeliz, por amar alguém que não me amava e condenada a viver sem meu único e eterno amor, João.

 Karolyn Ferreira
Categorias: Narração | 0 comentários | Postado por 1ª Série B edit post

Peça Teatral

Personagens
Cronos – Pai de Zeus, marido de Réia e titã.
Réia – Irmã e mulher de Cronos.
Zeus – Filho de Cronos e Deus do trovão.
Métis – Filha do titã oceano.

Cenário, um castelo fortificado e tudo em sua volta devastado
CRONOS (entrando)
Irmã, sei que estás aqui por perto, apareça!

RÉIA (apressada)
O quê foi? Por que me chamas tão alto?

CRONOS
Quero saber de ti o que achas de mim, seu irmão tão fiel. Quero casar com ti, porque quero você sobre o meu poder.

RÉIA (pálida)
O quê? Você, meu irmão, não posso me casar com ti, você é meu irmão.

CRONOS (furioso)
Se você não se casar comigo, irei te dizimar desse mundo agora mesmo.

RÉIA (virando de costas)
Se és assim que quer...

O cenário muda, se passa agora em um lugar mais bonito e distante do castelo.

CRONOS
Ó, minha amada, o casamento não foi maravilhoso? E agora com nossos seis filhos seremos muito felizes.

RÉIA (desanimada da vida e se retirando)
Sim, claro seremos bastante felizes juntos.

CRONOS (falando consigo mesmo)
Como pertenço à segunda geração dos deuses e sou um titã, não posso deixar que meus filhos tomem o meu lugar futuramente, portanto terei que dar um fim neles, mas como?
Já sei, engolindo-os.

RÉIA (falando consigo mesma e abrindo a porta)
Vou ver os meus queridos filhos,estou com saudades deles.

RÉIA (assustada)
O que é isso, onde estão meus queridos filhos, só vejo um, Zeus.

RÉIA (ouvindo um barulho do quintal, observa da janela o que está acontecendo)
Não, não pode ser. O quê está acontecendo? Por que Cronos está engolindo todos os meus filhos? Só sei que Zeus, o único que restou, não terá esse fim. Irei escondê-lo nas montanhas, um lugar que ele nunca irá procurar.

O cenário muda, agora no futuro, se passa na fortaleza onde Métis vive.

ZEUS (correndo para falar com Métis)
Métis, Métis, você tem que me ajudar. Sabe meu pai, descobri que, por sua crueldade, ele engoliu todos os meus irmãos brutalmente, acredita?

MÉTIS (arrepiada)
Que crueldade!

ZEUS
Vim pedir a você uma poção ou alguma coisa mágica para que ele cuspa todos para fora e assim eu possa aniquilá-lo.

MÉTIS
Claro, tenho essa poção que, quando tomada, tudo sai do organismo.

ZEUS (apressado pega a poção rapidamente)
Obrigado, Métis, muito obrigado. Mais tarde irei lhe retribuir o grande favor que me fez.

O cenário retorna ao primeiro no qual havia o castelo e tudo em sua volta devastado

ZEUS (encontra com Cronos cara a cara)
Lembra-se de mim, ó pai cruel. Vim para lhe dar o troco, lembra-se o que fez com meus irmãos?

CRONOS (preocupado)
Vejo que estás forte e destemido.

ZEUS (furioso)
Sim, esperei cada segundo da minha vida para essa ocasião.

CRONOS
O quê vai fazer?

ZEUS (força Cronos a tomar a poção e logo em seguida ele vomita todos os irmãos)
Isso que irei fazer.

CRONOS
Por que fez isso?

ZEUS (mais furioso ainda)
Você ainda pergunta o porquê, você não merece viver. Irei com meu poder aprisioná-lo no submundo para que possa sofrer o bastante por ter feito isso tudo.

Novamente o cenário muda, agora em um mundo amendontrador, cheio de fogo e carnificina.

CRONOS
Por favor meu filho não me deixe aqui.

ZEUS (retirando do cenário e  falando de costas)
Devia matá-lo, só não faço isso porque é meu pai, mas irei deixá-lo sofrer para pagar o que você fez
Rubens Alves de Lima
Categorias: Mito, Portugues | 2 comentários | Postado por 1ª Série B edit post
Esse dia foi longo, aconteceu muita coisa, estávamos em um acampamento à espera da ordem para atacar, o que só aconteceria depois de amanhã. Acordei muito cedo como de costume, fui logo caçar, pois a fome estava “matando”, peguei a lança de macieira muito bem feita de três metros de altura, bastante resistente, fui sem a cota de malha que apenas me atrasaria, afinal já tinha o peso da lança para carregar e a cota de malha é muito pesada e quente. Cacei, comi boa parte de um cervo, não estava bom como a comida de minha mulher Aryana, da qual estou morrendo de saudades e não sei se voltarei a vê-la, mas no momento era o que dava para comer. Com a fome saciada, resolvi deitar alguns minutos embaixo de uma grande árvore que havia perto, mas perdi a noção do tempo e devo ter ficado deitado mais de duas horas. A volta para o acampamento foi longa, não tinha me dado conta do quanto tinha me afastado dos outros cavaleiros, foi até cansativa, pois estava de estômago cheio, mas me esqueci do cansaço com a surpresa que tive ao chegar lá, estava tudo destruído, havia corpos pegando fogo, cavalos agitados e não consegui encontrar nenhum companheiro vivo.

Receoso, vesti a cota de malha, a armadura, peguei minha espada, meu elmo para proteger minha cabeça e meu escudo, montei no cavalo que sobrevivera e tentei voltar o mais rápido ao castelo para avisar ao meu superior que havíamos perdido muitos homens em um ataque surpresa. No caminho de volta, me surpreendi ao escutar gemidos, desci do cavalo em silêncio e segui o som, encontrei um homem que não reconheci à primeira vista devido ao elmo, mas, ao ver a pintura de um dragão branco  em seu escudo, pude reconhecê-lo, era meu grande e fiel amigo Hildebrando. Quase não acreditei que ele havia sobrevivido, graças à armadura que impediu que a lâmina da lança pudesse perfurar profundamente seu abdômen. Com dificuldade, retirei a lança, a armadura e a cota de malha para tentar limpar o ferimento que não era muito grave se cuidado, minha mãe me ensinara muitas coisas, dentre elas, uma receita infalível com ervas encontradas naquela região que seriam muito úteis naquele momento. Consegui fazer uma sutura de improviso em Hildebrando, coloquei-o na garupa do cavalo e, graças a Deus, consegui chegar com segurança ao castelo. Os inimigos deviam ter seguido estrada ao norte, o caminho oposto. Chegando lá, fui falar com o Vaughan, nosso superior, logo ele conseguiu reunir o maior exército que todos haviam visto em anos, devido à grande consideração que todos tinham pelo rei Aodh. Então muitos reinos nos ajudaram a vingar aquele ataque.      

Sarah Menezes Guerra
Categorias: Portugues, Relato | 5 comentários | Postado por 1ª Série B edit post

Morre Pelo Amor

Eu vivia com a minha filha Eugênia e meu marido Genisberto que era um cavaleiro. Nós tínhamos uma vida boa e morávamos em terra doada pelo nosso senhor. Genisberto sempre polia suas espadas e Eugênia aprendeu com ele como manipulá-las. Era uma criança corajosa, enfrentava até os meninos mais velhos que ousavam rir dela. Genisberto, que sempre quis ter um filho, ria e se encantava com os progressos de nossa menina. Eu sempre alertei meu marido sobre a educação de Eugênia. O certo era ela ficar comigo em casa aprendendo a cozinhar, a costurar, enfim, cuidar da casa como faziam todas as meninas de sua idade, mas Eugênia era teimosa e, na menor distração de minha parte, ela corria para a ferraria com intenção de manipular as armas e ficar vendo como eram feitas.

Genisberto achava normal e ainda chamava minha atenção para eu não castigar nossa filha. À medida que os anos passavam, Eugênia se tornava uma linda mulher que atraia olhares até da mais alta nobreza. Um dia meu marido foi chamado pelo nosso senhor que o informou da intenção de um nobre em desposar nossa filha. Ao voltar para casa, Genisberto nos contou a intenção do nobre, e Eugênia, imediatamente, gritou que já amava outra pessoa. Foi aí que ficamos sabendo dos encontros de Eugênia com o rapaz que conhecíamos pelo nome de Bartolo. Foi a primeira vez que vi Genisberto gritar com Eugênia.

Eugênia contou a Bartolo sobre a intenção de Genisberto em permitir o casamento. O rapaz ficou revoltado e resolveu que iria pedir a mão de nossa menina a meu marido. No mesmo dia, Genisberto recebeu em nossa casa o pretendente de Eugênia quando Bartolo chegou. Os dois rivais se olharam com ódio e o ambiente ficou carregado. Eu pensei que um iria matar o outro ali mesmo. Genisberto expulsou Bartolo de casa, e o nobre, com um sorriso irônico e arrogante, sentou-se como se fosse o superior de minha filha. Fiquei sabendo depois que Bartolo ficou esperando o nobre sair de casa e, na estrada, desafiou-o para um duelo.

Ó, Deus! Minha filha ficou sabendo. Eu pedi, implorei e até ameacei Eugênia para que ela ficasse em casa, mas ela conseguiu sair. Esgueirando-se atrás de árvores e moitas, Eugênia viu seu amado ser morto pela espada do nobre. Foi aí que aconteceu o maior drama da minha vida: Eugênia, desvairada, gritando feito louca, com uma dor profunda pela perda de seu amado, saiu correndo em direção ao nobre, de espada em punho... Duas espadas, dois ventres, dois corpos no chão. O meu tesouro, a minha vida, morta, ali, diante dos meus olhos. Eu não consegui impedi-la. Era o fim de uma vida que só estava iniciando. Foi também o fim para mim.

Gustavo Goulart Faria
Categorias: Narração | 85 comentários | Postado por 1ª Série B edit post

Bruxas, feitiços e maldições

Meu nome é Morgen Ster e eu sou uma bruxa, mas não trabalho para o demônio, não bebo sangue. Eu visto preto porque isso mantém a negatividade fora e porque cores escuras ficam melhores em bruxas do que alaranjado com bolinhas roxas. Moro em uma casa simples, no meio do mato com meus gatos pretos e minhas inúmeras bruxarias.

Não tenho muito tempo de bruxaria, mas já fiz feitiços assustadores como aqueles com o objetivo de matar alguém ou provocar a perda de memória. Lembro-me de uma moça que me procurou em uma noite escura e chuvosa em busca de uma magia para o aborto. A moça me parecia ser bastante jovem e estar muito aflita. Eu expliquei àquela jovem que não poderia atender ao seu pedido devido a minha pouca experiência. Ela não gostou, pois necessitava muito de um feitiço, mas acabou indo embora contrariada.

Dias depois do fato relatado, apareceu em minha casa alguns parentes me acusando de ter influenciado a jovem a realizar um aborto. Eu usei uma poção que guardava em minha casa para essas situações e hipnotizei a família da moça. Peguei todos os meus gatos e minhas magias e fugi para a casa de um feiticeiro que não ficava muito longe dali. Esse feiticeiro me ensinou muitas magias que eu desconhecia, inclusive a do aborto.

Passado alguns dias, voltei para a minha casa e achei lá um fio de cabelo da tal moça do aborto e então não resistir e fiz um feitiço para que ela engravidasse novamente. Não tive notícias se o feitiço deu certo, mas eu me senti vingada, já que aquela jovem realizou um aborto e colocou a culpa na minha bruxaria.

Devido às consequências, esse foi um fato de bruxaria que muito me marcou. Se fosse nos dias de hoje, atenderia ao pedido da moça, pois o feiticeiro me ensinou muitas magias e desde então realizo feitiços assustadores, mas não me considero uma ‘bruxa má’, apenas faço o meu trabalho e muitas vezes até me acho boazinha demais. No caso dessa jovem, por exemplo, eu fiz um feitiço, como já havia citado, e tempos depois, quando estava realizando outra magia, encontrei o vidro que tinha usado para o feitiço, caído no chão. Para a bruxaria ser realizada, era necessário jogá-la em água corrente e falar as palavras que bruxas conhecem muito bem e devido a minha falta de atenção o feitiço não foi realizado. E essa não foi a única vez que isso aconteceu. Em uma das minhas primeiras bruxarias, mandei um feitiço para uma garota que vivia me atormentando pelo meu tipo de roupa, o modo como arrumava o meu cabelo e me esqueci de colocar um dos principais elementos responsáveis pelo efeito da magia. Então, como vocês já devem ter percebido, eu sou uma bruxa um pouco atrapalhada, mas nem por isso deixo de realizar minhas maldiçoes.

Ser bruxa, antigamente, não era nada fácil, pois as pessoas acreditavam que tudo podia ser resolvido com a bruxaria e não era assim. Portanto, só procure bruxas quando for extremamente necessário, pois ela pode não atender oa seu pedido e ainda mandar um feitiço te amaldiçoando para sempre.

HaHaHaHa !!!

Laura
Categorias: Narração | 1229 comentários | Postado por 1ª Série B edit post

Cenário: sala do apartamento da Afrodite.

Afrodite - Como pude me envolver com tais homens ao mesmo tempo? (pausa)
Sou uma tola! Faz tantos anos, mas nunca me esqueci deles. Fui injusta com Eros, pois foi criado sem pai.

Dione entra em cena

Dione – Dona Afrodite, conversando sozinha?

Afrodite – Não, somente pensando alto.(pausa) Dione, posso conversar rapidamente com você?

Dione – Claro, sobre o quê?

Afrodite – Preciso lhe contar um assunto, mas prometa me que irá guardar segredo!

Dione – Tudo bem!

Afrodite – Há muitos anos, eu me envolvo com dois homens que me julgavam como uma deusa, pois me julgavam extremamente linda...

Dione – Há muito tempo, trabalho para a senhora, antes mesmo de Eros nascer. Você sempre foi muito sedutora, charmosa, elegante, linda e todos os homens caiam aos seus pés.
Foi eleita a mulher mais linda do bairro!

Afrodite (convincente) – Pois é, Dione, hoje  ainda sou considerada muito bonita!

Dione – Mas, quem são esses homens?

Afrodite – Um deles é Hefesto, fui muito apaixonada por ele, mas queria que eu vivesse somente para servi-lo. Sempre me dava muitos presentes, principalmente joias!
Ele tinha muito ciúme de mim, pois sempre andei muito bonita e muitos homens me desejavam, era aquela coisa toda!(risos) Confesso! Fui muito sedutora, não gostaria de viver presa somente a um homem, sempre gostei de aproveitar a vida.(pausa)
Nesse tempo em que estava com Hefesto, conheci Hermes...nossa, ele era muito bonito, acho que foi amor à primeira vista!(sorriso). Foi como cena de novela, eu olhei para ele e ele me olhou e ficamos rindo um para o outro!(sorriso)

Dione – Nunca soube que a senhora foi tão apaixonada por alguém assim.

Afrodite – Pois é, Dione, mas esse amor acabou rapidamente!

Dione – Como assim?

Afrodite – Hermes não resistiu aos meus encantos e logo tivemos um caso! Por má sorte de nós dois, Hefesto pegou-nos beijando e foi aquela confusão toda . (olhar desapontado)

Dione (curiosa) – O que Hefesto fez?

Afrodite – Hefesto pegou Hermes pela blusa e bateu muito nele, tentei separar a briga dos dois , mas não deu! Como não consegui acabar com a confusão, logo chamei a polícia , se não Hefesto mataria Hermes. Os policiais chegaram e levaram os dois para a delegacia. A partir daí, nunca mais os vi. Mudei de cidade, pois fiquei mal falada pelo bairro.(pausa) Depois de algumas semanas, descobri que estava grávida . Como teria que sustentá-lo sozinha, resolvi fazer faculdade. Estudei Direito, formei e agora sou advogada!

Dione – Mas, quem é o pai de Eros? Você sempre dizia que o pai dele havia falecido alguns dias após o nascimento de Eros.

Afrodite – Tive que inventar uma história, porque... não sei quem é o pai de Eros!

Eros entra em cena

Eros(revoltado) – Mãe, como pode mentir para mim?

Afrodite (surpresa) – Eros? Onde você estava ? Você ouviu tudo?

Eros – Sim, você mentiu para mim a vida toda?!

Dione - Vou deixar vocês conversarem a sós.

Dione sai de cena

Afrodite – Deixe- me explicar, Eros!

Eros – Não precisa explicar, entendi tudo. Vou sair de casa, não quero viver ao lado de uma mentirosa.

Eros sai de cena

Afrodite (chorando) – Meu Deus, o que faço?

Dione entra em cena

Dione – Dona Afrodite, o melhor a fazer é procurar Hefesto e Hermes e descobrir quem é o pai de Eros através do exame de DNA.

Afrodite – Pois é isso que irei fazer. Somente assim Eros irá me perdoar!

Afrodite vai até à casa de Hefesto

Afrodite – Hefesto, você está aí?

Hefesto (grita) – Quem é?

Afrodite – Sou eu, Afrodite!

Hefesto (espantado) – Afrodite? O que faz aqui?

Afrodite – Gostaria de conversar com você.

Hefesto – Entre!

Afrodite – Vou direto ao assunto. Depois que nos separamos, descobri que estava grávida! Como tive um caso com Hermes... não sei de quem é o filho e gostaria de descobrir através do exame de DNA.

Hefesto – Como é? Eu posso ser pai e agora que você me diz isso?

Afrodite – Preciso dizer a meu filho quem é o pai verdadeiro dele, para que ele me perdoe.

Hefesto – Não sei se aceito fazer esse exame.

Afrodite – Por favor, aceite! Ele pode ser seu filho.

(pausa)

Hefesto – Tudo bem.

Afrodite – Encontramo-nos na Clínica Médic. Vou ligar para Eros e avisá-lo.

Após o dia do exame, o resultado saiu

Cenário: apartamento da Afrodite

Dione – Afrodite, uma carta para a senhora.

Afrodite – É o resultado do exame!(pausa) Chame Eros.

Dione – Sim, senhora.

Eros entra em cena

Eros – O que foi?

Afrodite – O resultado saiu, gostaria que você abrisse a carta!

Eros – Tudo bem.

(pausa)

Dione – O que diz a carta?

Afrodite – Quieta Dione.

Eros – O resultado deu positivo, Hefesto é meu pai.

Afrodite (emocionada) – Meu filho, você me perdoa por ter mentido todos esses anos?

(pausa)

Eros – Claro que perdoo!

Afrodite – Dê me um abraço!

Os dois se abraçam

Dione – Ainda bem, tudo deu certo no final da história.

Lithânia Jayce
Categorias: Narração, Relato | 81 comentários | Postado por 1ª Série B edit post

O Pontapé Inicial

O primeiro jogo da Copa do Mundo 2010 era muito esperado por todos. Fãs do futebol de vários continentes aguardavam com grande expectativa a “Jabulani” rolar em solo Africano.

A anfitriã África do Sul abriu o maior evento esportivo do mundo contra a limitada seleção do México. A apreensão e a ansiedade tomavam conta dos jogadores durante os primeiros minutos de jogo, mas, com o andamento da partida, as duas seleções melhoraram bastante o futebol apresentado, apesar do time sul africano também ter grandes deficiências técnicas.

Um jogo sem muita habilidade, mas com muita raça e determinação das duas equipes, que apresentaram um futebol de impressionante equilíbrio em que o resultado mais justo seria um empate e foi justamente isso o que aconteceu. Houve um gol para cada lado e bastante emoção, surpreendendo as melhores expectativas para o primeiro jogo do mundial, destacando-se os mexicanos Giovani dos Santos e Rafa Márquez, que marcou o gol mexicano. Ambos já defenderam o Barcelona e pelo lado sul africano destacaram-se Piennar e Tshabalala, que marcou o gol dos Bafana-Bafanas.

 Dado o pontapé inicial, todos aguardam os jogos de suas seleções, esperando bons jogos assim como o primeiro, que surpreendeu a todos.


Henrique Paiva
Categorias: Futebol, Narração | 9 comentários | Postado por 1ª Série B edit post
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